Diagnóstico Diferencial de Dor Orofacial: Guia para Tomada de Decisão Clínica

A dor orofacial pode ter inúmeras origens, desde patologias odontogênicas até distúrbios neuromusculares e neuropáticos. Para um diagnóstico preciso, o profissional deve seguir uma árvore de decisão bem estruturada:

  1. Dor espontânea ou provocada?
    • Se espontânea → Considerar neuralgias, dor miofascial ou disfunção temporomandibular (DTM).
    • Se provocada → Seguir para avaliação de tecidos dentários e periodontais.
  2. Testes de vitalidade pulpar (frio, calor, elétrico)
    • Resposta alterada → Indica envolvimento pulpar (pulpites reversíveis ou irreversíveis).
    • Resposta ausente → Indica necrose pulpar, exigindo tratamento endodôntico.
  3. Imagem radiográfica (periapical, panorâmica ou tomografia cone beam)
    • Lesão periapical → Indica patologia endodôntica.
    • Sem lesão → Avaliar possíveis fraturas, reabsorções ou envolvimento periodontal.

O diagnóstico diferencial baseado nessa estrutura permite decisões mais assertivas no plano de tratamento.