A dor orofacial pode ter inúmeras origens, desde patologias odontogênicas até distúrbios neuromusculares e neuropáticos. Para um diagnóstico preciso, o profissional deve seguir uma árvore de decisão bem estruturada:
- Dor espontânea ou provocada?
- Se espontânea → Considerar neuralgias, dor miofascial ou disfunção temporomandibular (DTM).
- Se provocada → Seguir para avaliação de tecidos dentários e periodontais.
- Testes de vitalidade pulpar (frio, calor, elétrico)
- Resposta alterada → Indica envolvimento pulpar (pulpites reversíveis ou irreversíveis).
- Resposta ausente → Indica necrose pulpar, exigindo tratamento endodôntico.
- Imagem radiográfica (periapical, panorâmica ou tomografia cone beam)
- Lesão periapical → Indica patologia endodôntica.
- Sem lesão → Avaliar possíveis fraturas, reabsorções ou envolvimento periodontal.
O diagnóstico diferencial baseado nessa estrutura permite decisões mais assertivas no plano de tratamento.